Como no final de 2011 fiz um post especial de fim de ano (foi sobre o Sydney Aquarium, se você não viu vale a pena, link AQUI), nada mais justo do que dar continuidade à ideia e fazer um post especial esse ano também. Há tempos que venho organizando fotos e vídeos das diferentes visitas que fizemos ao Featherdale Zoo (um zoo um pouco diferente, logo abaixo falo mais sobre ele) e nada mais certo do que usá-las pra um post especial de fim de ano.
Entrada do Featherdale
O Featherdale Wildlife Park (esse é o nome correto) é um zoológico um pouco diferente do que estamos acostumados: é bem pequeno, bem pequeno mesmo, o que o torna bastante acolhedor e aconchegante, ao ponto de os cangurus ficarem soltos e podermos alimentá-los e brincar com eles, já que eles não são nem um pouco ariscos.
Esqueleto de cobra!
Como tem muito material, vou dividir esse especial de fim de ano em duas partes: nessa primeira tem os wombats, o crocodilo, o demônio da Tasmânia e alguns pássaros. E como o melhor sempre tem que ficar pro final, vou deixar os cangurus (tem até canguru albino!), os coalas, os wallabies e o equidna pra segunda parte, que vou publicar na virada do ano.
Começando pelos wombats, marsupiais nativos da Austrália:
Videozinho dos wombats:
Se liga no pequenino e simpático crocodiloque eles têm por lá:
O demônio da Tasmânia é feio mesmo, faz jus ao nome:
Pra encerrar essa primeira parte, alguns dos pássarosque mais chamaram nossa atenção:
A primeira parte acaba por aqui. Não perca, na virada do ano, a parte 2 com os cangurus, coalas, wallabies e o equidna. Tem até canguru albino, está sensacional.Até lá e Feliz Natal!!!
Saímos pra cidade hoje fazer algumas coisas e fomos "contaminados" pelo clima natalino: ônibus enfeitados, árvores de Natal gigantes em tudo quanto é shopping center, decorações aos montes, presépios animados... Batemos tantas fotos que assim que entrei em casa me senti na obrigação de postar tudo aqui. Então segue, meio no improviso, um pouco do Natal nas ruas de Sydney:
O ônibus que pegamos
Um pouco da decoração no interior dele...
...e mais um pouco...
...e mais...
...e é isso. Muito massa esse busão!
Presépio animado na vitrine de um shopping
Outro presépio animado
Aqui o mesmo presépio, um pouco mais de longe
Segundo andar da David Jones - tinha até um pianista rolando um sonzinho ambiente
Pra não perder o ritmo, mais um post da série de Curiosidades da Austrália. Pra ver algum dos sete posts anteriores, clique AQUI. Dessa vez tem esportes, restaurantes, bares e até cachorros. Bora lá:
- O pessoal adora cachorros por
aqui, mas o gosto deles é um tanto quanto duvidoso. Claro que tem
Lhazas, Shih tzus, Goldens, Labradores etc, mas uma coisa que a gente vê
com frequência e que ainda não me entrou na cabeça são os Poodles gigantes.
Não sei nem se é Poodle, talvez seja uma raça específica (se alguém
souber por favor deixe um comentário).
Você consegue imaginar um Poodle do tamanho de um labrador e ainda assim
achar ele bonito? Não, né? É porque eu duvido que exista um. Pra mim,
"poodle gigante" e "bonito" são expressões mutuamente exclusivas. É muito feio! São bonzinhos, fofos, carinhosos etc, mas continuam feios do mesmo jeito. Não me entenda mal, eu amo cachorros, mas isso não me impede de dizer que esses são muito feios.
- O críquete, um dos esportes mais populares da Austrália, tem uma copa
do mundo, a Cricket World Cup, que acontece a cada 3-5 anos e em 2015
vai ser na Austrália e na Nova Zelândia. O evento é, pasmem, o quarto evento
esportivo mais assistido no mundo!!!Só perde pras olimpíadas,
olimpíadas de inverno e copa do mundo de futebol da FIFA.
- Sydney tem alguns restaurantes onde o cliente é o responsável por assar a carne. O The Oaks, que fica não muito longe de onde moramos, é um dos mais famosos.Você vai a uma seção que se parece com um pequeno açougue, escolhe seu pedaço de carne cru, paga e sai com ele no prato, junto com uma batata pré-cozida enrolada em papel alumínio. Aí é só ir em uma das chapas e assar tudo do seu jeito. Desnessário dizer que é MUITO BOM. Outra sugestão é o Phillips Foote, ainda não fomos mas está na lista pra ir um dia desses.
- Duas leis australianas super sensatas que deveriam ser adotadas no mundo todo: todo e qualquer estabelecimento que comercialize bebidas alcoólicas é obrigado a fornecer água grátis aos clientes e todo garçom tem o direito de se recusar a vender mais bebida a um cliente que ele julgue estar muito embriagado (ele pode inclusive pedir para o mesmo se retirar do recinto e, em caso de recusa, chamar a polícia para retirá-lo).
Pra comemorar nossos dois anos de namoro, levei a Mi pra um jantar na Sydney Tower (se você não conhece a Sydney Tower, dê uma olhada nesse post AQUI).
O restaurante se chama 360 Bar and Dining e tem esse nome porque ele é redondo e o chão fica girandolentamente, de forma quase imperceptível, em torno do eixo da torre. O interessante disso é que cada vez que você olha pelo vidro a vista é diferente: City, Anzac Bridge, Harbour Bridge... e você não percebe o movimento do chão, a menos que pare pra prestar atenção exclusivamente a isso. Essa TOUR INTERATIVA é muito massa, não deixe de conferir, link AQUI.
A comida é fantástica e dispensa comentários, mas por 70 dólares por pessoa tem mesmo que ser no mínimo fantástica. O atendimento é muito bom e as sobremesas são um espetáculo à parte.
Tudo bem que é apelação comparar o trânsito de Sydney com o de Shanghai, mas se for pra render um post engraçado, permita-me apelar. :-)
Nos três meses em que morei em Shanghai fiquei tão impressionado com o trânsito caótico da cidade que fiz vários vídeos. É tão desorganizado que chega a ser engraçado de ver: bicicletas, motos, ônibus, carros, táxis, caminhões, pedestres, todos buzinando ao mesmo tempo (exceto os pedestres, claro) e se enfiando na muvuca de qualquer jeito. É muito cômico!!!
Aí me surgiu a ideia: fazer um vídeo aqui em Sydney sob as mesmas circunstâncias: mostrando o trânsito ao sair do trabalho, lá pelas 5 da tarde, pra postar junto com algum vídeo de Shanghai e render uma comparação comédia.
Então vamos lá, primeiro o vídeo daqui de Sydney:
Tudo muito lindo, organizado, limpo e funcionando. Agora vamos do céu ao inferno em dois vídeos: cruzamento em Shanghai, às 5:30 da tarde, num dia útil comum (era assim todo dia) e numa região afastada do centro (o centro era pior, pode acreditar). ASSISTA INTEIRO, VALE A PENA. (Atenção para o ônibus "de boa" em 0:03 e o buzinaço em 1:25)
E você aí, reclamando do trânsito de São Paulo? :-)
(A propósito, também mantive um blog enquanto morei por lá, dê uma espiada quanto tiver um tempinho, link AQUI. Tem bastante coisa legal sobre a cultura e o modo de vida desse país tão diferente do nosso, principalmente na seção Curiosidades, vale a pena pra aprender um pouco e dar umas boas risadas)
Ainda na empolgação com a iminente chegada do verão, segue mais um post da série sobre as praias de Sydney (veja os outros posts AQUI). Dessa vez vou falar de Collaroy e Long Reef, que ficam logo ao Norte de Dee Why (se quiser se localizar, veja o post sobre Dee Why AQUI).
Collaroy é uma praia bem comprida, super tranquila, limpa e organizada. Long Reef é a praia vizinha, bem pequena e mais utilizada pra esportes do que pra turismo. Como em quase todas as praias de Sydney, Collaroy tem uma piscina natural (a maior que vimos até agora) e belas paisagens na parte rochosa.
E como já é de praxe, um pequeno vídeo mostrando um pouco das duas praias:
Agradecendo já de antemão ao Caio (veja o blog dele AQUI), que mandou um email exatamente com esse título - "shows pra todos os gostos" - e com a lista abaixo quase completa (um ou outro artista fui eu que adicionei, mas a grande maioria foi ele quem listou), segue mais um post que ilustra bem o quão agitada Sydney é quando o assunto são shows (o primeiro foi na mesma época do ano passado, veja AQUI).
Sydney Entertainment Centre, local da maioria dos shows
Recentemente teve Slash (nós fomos, veja o post AQUI), Matchbox Twenty (também fomos, veja o post AQUI), Beach Boys, Prince e Maroon 5 (nesses nós não fomos). Nos próximos meses os seguintes artistastrarão seu talento (ou falta dele, em alguns casos) pra cá:
- Black Sabbath
- Robert Plant
- Bruce Springsteen
- Elton John
- Ringo Starr
- Barry Gibb (o único integrante vivo dos Bee Gees)
- Bryan Adams
- Deep Purple
- Coldplay
- Radiohead
- KISS
- Mötley Crüe
- Thin Lizzy
- Journey
- Red Hot Chilli Peppers
- Nickelback (nesse nós vamos, logo vai ter post por aqui!)
- Linkin' Park
- Blink 182
- The Killers
- Nightwish
- Rodger Hodgson (do Supertramp)
- Morrissey
- Elvis Costello
- Beck
- Yanni
- Simple Minds
- Blondie
- Primal Scream
- Status Quo
- Weezer
- Iggy Pop
- Pink
- Village People
- Norah Jones
- One Direction
- Jennifer Lopez
- Mariah Carey
- Nicki Minaj
Depois do Slash (veja o post AQUI), foi a vez do show do Matchbox Twenty em Sydney. Pra quem não conhece por nome (e também pra quem os critica por terem uma roupagem pop sem ao menos se dar ao trabalho de ouvir a discografia dos caras), é a banda liderada por Rob Thomas, compositor que entrou para o Songwriters Hall of Fame em 2004 e já foi convidado por gente do naipe de Mick Jagger, Carlos Santana, Tom Petty e Willie Nelson pra co-escrever.
Início do show
Com mais de 25 milhões de álbuns vendidos até hoje, a banda lançou seu primeiro registro em 1996, 16 anos atrás. Em Setembro/2012 eles lançaram seu quarto álbum de estúdio, North, que estreou na primeira posição da Billboard e dá nome à atual tour mundial, que já passou por Europa, USA e Oceania.
Assim como o show do Slash, esse também foi no Sydney Entertainment Centre e estava lotado até o limite, tanto que um novo show foi marcado no dia seguinte. Foi a primeira vez que fui a um show em que não havia pista, apenas cadeiras e, apesar da tranquilidade de ter um lugar reservado e não ter muvuca nenhuma, nada se compara à energia da pista. Além disso, os australianos são muito parados quando o show é sentado (já nos haviam dito isso) e isso pra mim tira um pouco do "tesão" do show.
Com exceção desses pequenos detalhes, foi uma noite inesquecível. Com duas bandas de abertura, Evermore (chegamos no fim deles, não deu pra ver quase nada) e INXS (fizeram um show muito bom), o público ficou aquecidíssimo pra receber o Matchbox.
Sobre o show em si: a banda é tecnicamente perfeita (não teve um único erro a noite toda e as músicas estavam idênticas ao CD) e tem uma pegada um pouco mais rock 'n' roll ao vivo do que em estúdio. Veja o setlist AQUI.
Rob Thomas dando um show de interpretação
Rob Thomas é um intérprete fenomenal, quecanta com a alma e dá tudo de si a noite toda, seja no vocal, na guitarra ou no piano. Com sua voz marcante e seus trejeitos às vezes meio desajeitados, que só fazem por aumentar ainda mais seu carisma, Rob mostrou porque tanta gente grande já quis trabalhar com ele.
Kyle Cook, o guitarrista, tem toda a pose de um guitar hero, apesar de estar bem longe de o ser. De qualquer forma, é extremamente competente e preciso nas seis cordas, além de cantar muito bem (cantou "The Way", uma bela música do último álbum).
Kyle Cook cantando "The Way"
Paul Doucette é o maestro da banda. No show ele tocou guitarra, bateria e percussão, além de fazer backing vocals, mas também é ótimo pianista. Com uma postura mais irreverente e performática, Paul agitou a noite toda e numa das músicas do bis foi até o meio da plateia e pendurou a guitarra em um espectador, que fazia o ritmo enquanto Paul fazia as notas no braço do instrumento com a mão esquerda. Foi um momento muito massa, de grande interação entre o público e a banda, já no fim da noite.
Bryan Yale, o baixista, é o mais discreto dos quatro, mas também um ótimo músico. Há também dois músicos de apoio, um tocando teclados/sintetizadores/violões/guitarras e outro na batera.
O vídeo abaixo é uma compilação de alguns dos melhores momentos do show. Não tem o Rob filmando o solo do Kyle com a câmera de um fã nem o Paul pendurando a guitarra no cara no meio da plateia, só lembrei disso depois que o vídeo estava pronto e não tive saco pra refazer, mas as principais músicas estão todas aí. Te desafio a assistir o vídeo todo e não conhecer pelo menos umas 3 músicas.:-)
Rob filmando o solo de Kyle com a câmera de um fã, momento
que mostra bem o quão boa a banda é na interação com o público:
Foto tirada já no finalzinho do show:
Última música da noite: Good Time, do INXS, com o INXS:
É isso, mais um item riscado na minha "bucket list musical". No fim do mês vamos ao show do Nickelback riscar mais um item, logo tem post por aqui contando como foi.