Aproveitando que o calor deu as caras nos últimos dias (tudo bem que foi bem de leve e já passou), um rápido post sobre uma praia que a gente adora aqui em Sydney: Curl Curl (pra ver os outros posts sobre as praias de Sydney clique AQUI).
Curl Curl faz parte das praias do Norte, é bem tranquila e tem umas rochas muito lindas, onde as ondas estouram com força e geram belas imagens. Confira:
Recentemente o Today Show, mais tradicional jornal matinal do país (no ar desde 1982), foi vítima de uma pegadinha bem brasileira - e também da inocência e despreparo de seus apresentadores. O assunto em pauta era a vitória da seleção brasileira sobre a italiana por 4 a 2 pela primeira fase da Copa das Confederações e Ben Fordam, um dos apresentadores, recebeu um email de um tal de Diego (brasileiro, obviamente) ensinando uma expressão em português.
Empolgado, Ben fez questão de repetir a expressão várias vezes e até de ensinar e praticar com seus colegas de bancada. O problema é que a expressão em questão não era nem um pouco adequada para o horário. Além da inocência dos apresentadores, o que ficou evidente foi o despreparo dos mesmos: apenas um deles (Georgie Gardner) sabia que o idioma falado no Brasil é o português. Os outros três apostaram no italiano e no espanhol, um deles afirmando com absoluta certeza que era italiano.
Mandou bem, Diego! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ben Fordam: O resultado do jogo foi "legal". Só estou dando uma praticada no meu espanhol. Karl Stefanovic: Incrível! Lisa Wilkinson: A palavra não termina com "e"? Ben Fordam: Sei lá... Karl Stefanovic: Não falam italiano no Brasil? Ben Fordam: Não, eu acho que é espanhol. Pelo menos na última vez que chequei. "Legal" significa "cool". Georgie Gardner: Mas é português, não é? Não precisamos aprender português? Karl Stefanovic: Italiano! Lisa Wilkinson: É português? Karl Stefanovic: Italiano! Georgie Gardner: Precisamos aprender português. Karl Stefanovic: Não, é italiano. Os brasileiros falam italiano! Jonathan Holmes: Rapazes, nesta altura do campeonato vocês deveriam saber que nunca se contradiz a Georgie Gardner. Pois ela nunca erra. Bem-vindos ao Mediawatch. Eu sou Jonathan Holmes. Sim, a coisa ficou feia para o Today Show. Bem feia. E um aviso para todos os que falam português: tampem os ouvidos dos seus filhos. Ben Fordam: DO CARALHO! DO CARALHO! DO CARALHO! Karl Stefanovic: O que significa? Ben Fordam: Significa que foi muito bom. Eu recebi essa expressão do Diego por email. DO CARALHO! Karl Stefanovic: Diego Maradona? Ben Fordam: Vamos praticar? TODO MUNDO: DO CARALHO! DO CARALHO! DO CARALHO! Jonathan Holmes: Aí foi o Karl Stefanovic que mandou bem. Karl Stefanovic: Não deveria falar isso. Ben Fordam: Serio...por quê? Karl Stefanovic: Porque eu não sei o que significa. Pode ser qualquer coisa. Jonathan Holmes: Boa sacada Karl. É português, não espanhol. E é muito rude mesmo. Resumindo, Ben Fordam foi completamente ludibriado por Diego. "Muito bom", você pode dizer. O que no fim foi levado na boa por Ben Fordam. Ben Fordam: Peço desculpas pelo time inteiro, incluindo o Karl e a Georgie.
O Vivid Sydney é um festival de luzes que ocorre todo Inverno na região do Circular Quay, onde ficam o Opera House e a Harbour Bridge. Alguns prédios específicos, bem como o Opera House, viram paineis de projeções luminosas coloridas, todas sempre muito criativas, inusitadas e, em alguns casos, intrigantes.
É uma ótima estratégia pra aquecer o comércio noturno da região, que é naturalmente fraco no Inverno. Só esse ano, mais de 800 mil pessoas foram ver o festival, que durou 18 dias. É tudo gratuito, basta chegar e ir andando de prédio em prédio e curtindo a paisagem e a atmosfera, que só não é mais agradável por causa do excesso de gente.
Esse ano teve uma novidade: além do Circular Quay, o festival se expandiu pro Darling Harbour, onde as projeções foram realizadas contra a água! Foi tudo muito massa e as fotos e vídeos estão abaixo, vale a pena gastar uns minutinhos assistindo.
Primeiro os melhores momentos das projeções no Opera House:
Agora as melhores projeções nos prédios
E, finalmente, trechos das projeções contra a água