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segunda-feira, 27 de junho de 2011

COALAS!!!

A princípio esse post teria muita coisa prá contar, afinal seria sobre o nosso passeio pelo Taronga Zoo, o maior zoológico de Sydney, com mais de 2600 animais. Vimos muitos tipos de bichos que nunca tínhamos visto ao vivo e que os zoológicos do Brasil não têm, mas decidi dividir o passeio em dois posts: esse aqui, especial sobre os coalas, e outro (que logo sai) sobre os outros animais. Afinal, se eu fizesse um post com tudo ninguém ia querer ver nada a não ser os coalas.

Ah, e antes de perguntar "e os cangurus???", dá uma olhada nesse post AQUI, da gente em Pebbly Beach, que você vai entender porque os cangurus do Taronga Zoo não tiveram a menor graça prá gente. :-)

Então vamos aos coalas. Eles ficam em uma espécie de jaula bem grande, mas se você pagar apenas $20,00 dá prá ficar 15 minutos do ladinho deles, tirar fotos e ver eles de pertinho. Vale muito a pena. As fotos são legais, mas nada como vídeos prá ver os bichinhos comendo, andando, dormindo e até se coçando!

Esse primeiro vídeo foi nossa primeira aproximação deles. Eu tava completamente abobado de ver aquele bichinho todo bonitinho ali, pertinho da gente, foi muito massa. Eles parecem de pelúcia! Na conversa com a instrutora do Zoo descobrimos que 12 anos é a idade média que eles vivem na natureza, mas nos zoos eles chegam aos 18. A estrela do vídeo é a Felicity, de 12 anos, que inclusive já foi mamãe várias vezes.


Nesse próximo vídeo, em que a Felicity fica se coçando quase o tempo todo, a instrutura explicou que na natureza os coalas costumam fugir dos humanos, mas no zoo eles estão acostumados com a nossa presença. De qualquer forma, eles se defendem com as unhas caso se sintam ameaçados, portanto é melhor não tocá-los.


Um dos filhotes da Felicity comendo e o detalhe das unhas afiadas do bichinho:


Nesse vídeo deu prá ver como os dois, mãe e filho, capricham na hora de escolher os galhinhos que vão comer. Segundo a instrutora, eles dormem cerca de 20 HORAS POR DIA!!! Por isso que os olhinhos estão sempre como os de quem acaba de acordar, como dá prá conferir no finalzinho do vídeo. Detalhe: eu não era o único abobado, a Mi também tava fascinada com os coalinhas:


Depois dos nossos 15 minutos ao lado dos bichinhos, fomos à jaula "comum", onde não dá prá chegar perto deles, e tivemos a sorte de flagrar um bem no momento em que ele acordava. Deu prá ver que até prá se coçar eles são sonolentos:


Alguns minutos depois o funcionário responsável pelos coalas do zoo chegou para falar sobre os hábitos e características do animal. Segundo ele, os coalas, assim como os marsupiais, passam pouquíssimo tempo no útero da mãe: apenas um mês! Nascem com apenas UM CENTÍMETRO, sem pelo nem patas traseiras, e ficam 6 meses sendo amamentados na "bolsa" da mãe.


E por fim descobrimos que os coalas são animais extremamente antissociais, apesar de sua aparência amigável de bichinho de pelúcia. Se dois deles se encontram, tendem a entrar em conflito e só ficam em paz quando estão distantes um do outro. Os seus pelos macios servem para aquecê-los e, principalmente, mantê-los secos mesmo na chuva (ele diz isso no fim do vídeo). A estrela do vídeo abaixo é um macho que, segundo o instrutor, às vezes se torna agressivo, por isso ele trata de se afastar prá não correr o risco de ser arranhado. O coala tem um cérebro muito pequeno e é muito "burrinho": ao descer das árvores costuma ficar meio confuso, andar um pouco, esquecer o que ia fazer e voltar para onde estava... huahauhauh... E foi exatamente isso o que aconteceu no vídeo. A gente deu muita sorte por ver o coalinha andando tanto, o instrutor disse que é isso é bem incomum:



Por fim, algumas das fotos, com direito a um flagra de um coalinha bocejando:









domingo, 19 de junho de 2011

Profissões em Demanda na Austrália - Tem de tudo!

A Austrália, com seu território de 7,7 milhões de quilômetros quadrados (sexto maior do mundo, logo atrás do Brasil), é um país novo (223 anos) e muito pouco povoado, com apenas 22 milhões e meio de habitantes, o que dá aproximadamente 2,9 habitantes por quilômetro quadrado (no Brasil a média é mais ou menos 23,5 habitantes por quilômetro quadrado, 8 vezes mais!).

Como consequência da pequena população, o país tem uma carência muito grande de mão-de-obra qualificada, por isso existe um programa de imigração para trazer gente dos mais variados setores prá trabalhar por aqui. Todo ano o Departamento de Imigração Australiano publica a lista das "profissões em demanda", que são as profissões para as quais pode-se iniciar o processo de Visto de Residente Permanente.

O interessante é que, ao contrário do que seria de se esperar, não há demanda apenas nas profissões que exigem curso superior. Na verdade tem de tudo na lista! Vou listar aqui algumas profissões da última lista divulgada pelo governo prá se ter uma ideia do quão carente de mão-de-obra qualificada é a terra dos cangurus (de algumas eu nunca nem tinha ouvido falar):

- Gerente de construções
- Contador
- Estatístico
- Arquiteto
- Cartógrafo
- Químico
- Arquiteto Naval
- Veterinário
- Eletricista automotivo
- Soldador
- Serralheiro
- Funileiro
- Pedreiro
- Carpinteiro
- Marceneiro
- Vidraceiro
- Encanador
- Eletricista
- Mecânicos: de carros em geral, de motores a diesel, de motocicletas, de elevadores, de ar-condicionado
- Professores: de pré-escola, de ensino básico, de ensino médio e de alunos com necessidades especiais
- Engenheiros: Civil, de Produção, de Materiais, Químico, Elétrico, Mecânico, Industrial, de Mineração, Eletrônico, Aeronáutico e Agrícola
- TI: Engenheiro de Software, Engenheiro de Telecom, Desenvolvedor de Software e Analista de Negócios
- Profissionais da Saúde: Enfermeiro Chefe, Enfermeiro Geral, Podólogo, Anestesista, Audiologista, Cardiologista, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Quiroprático, Osteopata, Optometrista, Tecnólogo de Mecidina Nuclear, Médico-Cientista, Hematólogo, Oncologista, Endocrinologista, Gastroenterologista, Neurologista, Pediatra, Especialista em Medicina Renal, Reumatologista, Especialista em Medicina Toráxica, Psiquiatra,  Cirurgião Geral, Ortopedista, Neurocirurgião, Otorrinolaringologista, Cirurgião Plástico, Urologista, Dermatologista, Obstetra, Ginecologista, Oftalmologista, Patologista, Radiologista, Psicólogo, Dentista e Protético

Quando eu disse que tinha DE TUDO eu não tava exagerando! A lista completa pode ser conferida aqui: http://www.immi.gov.au/skilled/_pdf/sol-schedule1.pdf.

Portanto, se você é, por exemplo, um Soldador, um Vidraceiro, um Mecânico de Elevador ou um Quiroprático (seja lá o que for isso), você tem grandes chances de conseguir se tornar um residente permanente australiano, desfrutar de uma qualidade de vida infinitamente superior à brasileira e, de quebra, ganhar muito mais do que ganha no Brasil. O que tá esperando? :-)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Supermercados na Austrália

A Austrália tem duas grandes redes de supermercados: o Coles e o WoolWorths. São duas companhias extremamente grandes que agregam ao básico de um supermercado serviços como postos de combustíveis e lanchonetes e, ainda mais interessante, têm suas próprias linhas de produtos nos mais variados setores: alimentação, limpeza, higiene pessoal...

Os produtos do Coles e do Woolies (como é popularmente chamado o Woolworths) são sempre mais baratos e têm a mesma qualidade. Claro que há algumas exceções em que o barato sai caro, como por exemplo o achocolatado do Coles, que é doce demais, e a imitação do Tim Tam, que obviamente não chegou nem perto do original. Mas salvo raras exceções, todos os produtos fabricados pelas redes têm um ótimo custo-benefício.

É fácil encontrar os produtos Home Brand, como são chamados esses "genéricos": eles possuem embalagens brancas e simples, o que obviamente diminui o custo de fabricação, e não passam despercebidos em meio aos outros produtos.

Além dessa vantagem, o Coles e o Woolies têm sempre promoções muito boas (do tipo leve 3 pague 2) e vivem fazendo campanhas. Atualmente se você fizer uma compra acima de um determinado valor (20 dólares, se não me engano) em qualquer um deles você ganha um voucher que dá 4 centavos de desconto por litro de LPG (gás combustível, que no Brasil a gente chama de GNV). Um dia desses preenchi um Survey online do Coles que me deu um desconto de 5 dólares na minha próxima compra e me pôs em um sorteio de 1000 dólares em compras. São promoções e descontos pequenos, mas que se somados ao longo de um ano totalizam um bom dinheiro. Além disso, são formas de fidelizar os clientes - nós dificilmente compramos em qualquer lugar que não seja o Coles ou o Woolies.


Produtos Home Brand, mais baratos e com a mesma qualidade

domingo, 12 de junho de 2011

Atravessando a Harbour Bridge à pé

Mais um passeio indispensável prá quem mora em Sydney ou apenas passa uns dias aqui é cruzar a Harbour Bridge, um dos principais cartões postais da cidade, a pé. Foi o que fizemos um dia desses.

O legal é que no começo, antes do percurso, tem um lookout bem legal que conta a história da Harbour Bridge. Detalhes mais interessantes:
- O peso total da ponte é de 53000 TONELADAS, ou seja, 53 milhões de quilos;
- A construção durou 9 anos, de 1923 até 1932;
- Quase 500 prédios foram demolidos durante a obra;
- Só prá variar, o gasto total foi o dobro do planejado: 10 milhões de dólares, que só terminaram de ser pagos em 1988, 56 ANOS DEPOIS DA PONTE TER SIDO CONCLUÍDA! Parece projeto de TI... hahaha

Fotos lá de dentro do Lookout:

 Inauguração da ponte, em 1932

 Os cabos que seguraram a Harbour Bridge enquanto ela era construída
(128 cabos de 7 cm de diâmetro cada, total de 8,6 toneladas)

Os materiais que compõem a ponte: aço, granito e concreto

Harbour Bridge vista do Lookout

 Do Lookout dá prá ver o pessoal fazendo o Bridge Climb, que é a escalada da ponte

E um vídeo e uma foto feitos na passarela da Harbour Bridge:



domingo, 5 de junho de 2011

O Opera House por dentro e por fora

Há um mês mais ou menos fizemos um passeio muito massa: fomos conhecer o principal cartão postal de Sydney, o Opera House, por dentro e por fora. Pagamos um tour (não lembro o preço, mas não foi nada absurdo), com direito a guia e fone de ouvido, e conhecemos todos os detalhes dessa obra fantástica, que a gente não se cansa de olhar toda vez que passa perto.


A guia nos contou em detalhes tudo o que se possa imaginar sobre o Opera House e sua história. Algumas das coisas mais interessantes que ela contou (claro que eu não lembrava dos detalhes e números, dei aquela conferida na Internet... hehehe):

* A sua construção durou de 1959 a 1973 - 18 anos!
* O custo total de sua construção foi de 102 milhões de dólares, enquanto a estimativa inicial era de apenas 7 milhões... hahaha
* Os mais de 1 milhão de ladrilhos que cobrem o edifício são de 7 diferentes cores mas foram meticulosamente dispostos de forma que o conjunto todo pareça uniformemente branco quando olhado de longe, independentemente da posição do sol.
* O seu design foi o resultado de uma competição mundial de arquitetos promovida em 1957 que teve 233 inscrições de 32 diferentes países. O vencedor foi um dinamarquês, Jørn Utzon, e o mais curioso é que a princípio seu projeto tinha sido rejeitado e ia pro lixo, mas alguém o resgatou da "pilha de lixo" e o pôs de volta na disputa.
* Quando o projeto começou, Utzon se mudou prá Sydney prá coordenar a construção. Alguns anos depois o governo devia a ele 100 mil dólares. Por conta disso, ele abandonou o projeto, voltou prá Dinamarca e fez questão de nunca mais pisar na Austrália - ou seja, não viu sua obra pronta.
* Utzon não foi convidado nem para a cerimônia de inauguração do Opera, em 1973, e seu nome não foi sequer mencionado no evento.
* Na década de 90 o governo começou a estabelecer contatos para se reconciliar com ele. Nos anos seguintes, concedeu a ele vários títulos de membro honorário das mais diversas instituições e universidades e em 2004 foi inaugurada uma sala dentro do Opera House em homenagem a ele. Utzon não compareceu a nenhum desses eventos pois já estava idoso e sofrendo de vários problemas de saúde, o que o impossibilitava de suportar a longa viagem de avião. Quem ia era sempre seu filho.
* Utzon morreu em 2008, com 90 anos, sem nunca ter visto pessoalmente sua obra de arte finalizada.
* Em 2007 o Opera House foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.


Agora chega de texto e vamos às fotos e vídeos...

Primeiro, o Opera House por dentro (são fotos e vídeos apenas dos locais onde são permitidas câmeras, que infelizmente não incluem as salas de concerto):








Agora, o Opera House por fora:

 






Essas são fotos das salas de concerto do Opera House (aquelas onde não são permitidas câmeras) retiradas da Internet:







 E claro que não podiam faltar as fotos com a Harbour Bridge ao fundo, prá variar um pouco:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A importância do planejamento no longo prazo

O que é longo prazo para você? Um ano? Dois? Cinco? Dez anos?

O conceito de longo prazo é bastante relativo. Quando falamos em longo prazo para aplicações financeiras, estamos falando de 2 anos. Quando o assunto é o desenvolvimento sólido de uma carreira profissional, a coisa é um pouco diferente: 10 anos ou mais. De qualquer forma, o que importa não é o tempo em si, mas sim o modo de agir perante uma ideia, proposta ou problema. Sem planejamento, paciência e determinação não há longo prazo, apenas atitudes isoladas que não pertencem a um plano maior e que, na maioria das vezes, são tomadas por impulso e movidas pelo imediatismo.

A história que vou contar abaixo é um exemplo de como um planejamento de longo prazo bem feito e seguido à risca levou a resultados extraordinários que não teriam sido alcançados caso a abordagem tivesse sido a famosa "construção do avião durante o voo".

É uma longa história - afinal estamos falando de longo prazo - e começa antes mesmo de eu decidir começar o processo de obtenção do visto de trabalho australiano. Quando comecei a analisar a possibilidade de trabalhar no exterior, fiz uma pesquisa sobre qual país ofereceria a melhor demanda por profissionais na minha área (desenvolvimento de software) aliada a bons salários. Nessa pesquisa o que fiz basicamente foi enviar emails prá brasileiros de todo canto do mundo perguntando sobre o mercado de trabalho local, pesquisar vagas para a minha área nos maiores sites de recrutamento de cada país e entender as possibilidades (ou não) de se conseguir um visto de trabalho para esses países.

Depois de me decidir pela Austrália, comecei o processo do visto, que levaria em torno de um ano e meio. Para esse período todo, tracei uma estratégia de estudos e obtenção de certificações baseada no que o mercado australiano pedia. Meu processo de visto foi extremamente rápido (saiu 5 meses depois da aplicação), mas só me mudei para a Austrália efetivamente 10 meses depois da obtenção do visto, porque decidi seguir meu plano inicial de estudos e qualificações.

Três meses antes da viagem, saí do meu trabalho para me dedicar somente à viagem: basicamente o que fiz foi estudar inglês, encerrar quaisquer pendências no Brasil, preparar procurações para meus pais, abrir conta bancária em Sydney e me despedir dos familiares e amigos.

Um mês antes da viagem, a busca por empregos começou. Comecei a estabelecer contatos com vários brasileiros da área de TI que estavam empregados na Austrália e sondei sobre os processos de entrevistas, currículos e salários. Consegui vários exemplos de currículos com eles, que usei para o meu ao padrão australiano. Tendo um CV inicial, me cadastrei nos principais sites de recrutamento recomendados pelos brasileiros que conheci e comecei a mandar o CV para as vagas que pareciam se encaixar com o meu perfil. Importante frisar que para cada vaga normalmente foi preciso adaptar várias coisas no CV, por isso o processo de aplicação para cada vaga levava em média 20 minutos.

Todo dia eu recebia avisos de novas vagas e aplicava para as que considerava interessantes. Apliquei para um total de 93 vagas e obtive em torno de 40 respostas, tanto positivas quanto negativas (muitos nem me retornaram). Por fim, estava participando de 12 processos ainda no Brasil, fazendo entrevistas por telefone ou Skype. Dos 12 processos, 5 já tinham entrevista marcada para a minha primeira semana na Austrália.

Desembarquei em Sydney na Terça-Feira, dia 22/02/2011, e na Quarta-Feira já tinha duas entrevistas. Na primeira já recebi uma proposta que considerei boa e fiquei tentando a aceitar, mas não o fiz de imediato. Fui para a segunda entrevista e lá pedi o mesmo valor que me havia sido oferecido na primeira e a resposta foi que era um valor muito alto para o meu nível de experiência. Foi a confirmação que faltava para que eu aceitasse de vez a proposta anterior.

Hoje, três meses depois, já estou no meu segundo emprego em Sydney e, junto com minha namorada, estamos numa situação extremamente confortável em todos os aspectos.

Quer melhor exemplo de estratégia de longo prazo bem sucedida? Bastantes brasileiros decidem que querem ir trabalhar na Austrália mas não têm a paciência e a força de vontade para fazer o processo todo do visto de trabalho - em outras palavras, não sabem lidar com o longo prazo. O que essas pessoas fazem normalmente é pagar um curso de inglês de alguns meses e viajar com o visto de estudante, que sai em menos de um mês - olha o imediatismo aí! Acontece que, ao chegar à Austrália, se deparam com um mercado de trabalho que, se por um lado é extremamente aquecido, por outro não dá a menor chance (salvo raríssimas exceções) para quem tem visto de estudante. Aí cai a ficha e a pessoa se arrepende por ter vindo no impulso.

Não importa se o longo prazo para o seu projeto, ideia ou problema é 1 mês ou 10 anos. O importante é ter um planejamento, segui-lo à risca e manter-se focado sempre no resultado final, mesmo quando as coisas parecerem distantes e inatingíveis.

Quem quiser entrar em contato para perguntar sobre qualquer coisa (posso inclusive ajudar com o processo de visto!), por favor fique à vontade. É sempre um prazer poder ajudar e fazer novas amizades.