Cerca de dois meses atrás fiz um post sobre como é ter um cachorro na Austrália (link AQUI), mas por fim o post acabou ficando tão focado na história de como adotamos o nosso dog que eu praticamente não falei sobre o tema do post. Pois bem: esse post é pra "corrigir" esse problema e falar, efetivamente, sobre como é ter um cachorro por aqui.
(Antes de continuar, uma rápida explicação: Gustavo Campos, brother dos tempos de Kaizen que é apaixonado por cães, sugeriu que eu falasse sobre o processo pra se levar um cachorro do Brasil pra Austrália. Pesquisei um pouco a respeito mas infelizmente as informações são bem confusas: tem gente que fala que tem que deixar o dog por seis meses de quarentena na Argentina, tem gente que fala que são apenas 10 dias aqui em Sydney... enfim, o único jeito de descobrir as informações confiáveis seria ligando pros órgãos responsáveis, então vou ficar devendo essa)
(Antes de continuar, uma rápida explicação: Gustavo Campos, brother dos tempos de Kaizen que é apaixonado por cães, sugeriu que eu falasse sobre o processo pra se levar um cachorro do Brasil pra Austrália. Pesquisei um pouco a respeito mas infelizmente as informações são bem confusas: tem gente que fala que tem que deixar o dog por seis meses de quarentena na Argentina, tem gente que fala que são apenas 10 dias aqui em Sydney... enfim, o único jeito de descobrir as informações confiáveis seria ligando pros órgãos responsáveis, então vou ficar devendo essa)
Uma coisa que impressiona qualquer brasileiro que chega em Sydney é que praticamente não existem cachorros de rua por aqui. Pra entender como isso é possível, basta analisar a lista EXIGIDA POR LEI de quem quer ter um cão:
O microchip obrigatório |
Colar obrigatório do Steven |
- Colar de identificação: além do registro e do microchip, é obrigatório que todo cão use, em locais públicos, um colar contendo seu nome e o telefone ou endereço do(s) dono(s).
Realmente impressionante né? Pois é, isso já explica, em parte, porque o número de cachorros de rua é tão pequeno por aqui.
Outra coisa que colabora (e muito) com essa estatística é a existência de inúmeras entidades de resgate de cães abandonados. São organizações sem fins lucrativos que recebem cachorros encontrados abandonados pelas ruas e dão a eles todos os tratamentos necessários (registro, chip, tratamento médico, limpeza, alimentação etc) até que eles encontrem um lar definitivo.
Steven, o nosso figurinha, era um desses dogs. Quando foi resgatado ele estava todo sujo, fedido, magro e com uma doença séria nos olhos. Hoje, quase um ano depois da adoção, ele é outro cão.
Voltando às entidades (senão vou ficar falando do Steven até o fim do post... haha): nós resgatamos o Steven da PAWS (site AQUI), mas existem inúmeras outras: RSPCA, Doggie Rescue, Animal Adoption, Pet Rescue, Fetching Dogs, No Kill Pet Rescue... a lista é enorme.
Quem encabeça a PAWS é uma senhorinha muito gente fina chamada Denise, que inclusive já apareceu algumas vezes no programa de TV Bondi Vet. Uma dessas aparições tá no vídeo abaixo, mas no canal do YouTube da PAWS (link AQUI) dá pra ver todas:
Com todas essas regulamentações e entidades, dá pra entender porque quase não se vê cachorros abandonados por aqui. :)